quarta-feira, 17 de julho de 2013

Com nova meta de alfabetização, alunos de SP já saberão ler e escrever aos 7 anos

Com nova meta de alfabetização, alunos de SP já saberão ler e escrever aos 7 anos

Para conquistar objetivo inovador, alunos do 2º ano do Ensino Fundamental passarão a fazer o Saresp
Saiba Mais

 

O bom desempenho apresentado pelos alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental resultou em um novo compromisso para o Estado de São Paulo. A partir desse ano, o objetivo da Secretaria da Educação é alfabetizar plenamente os estudantes até os 7 anos. A meta é inovadora no País, que considera os 8 anos como idade ideal para que crianças aprendam a ler e escrever.
A principal ação para o avanço desse compromisso já será colocada em prática em 2013. Em novembro desse ano, os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental participam, pela primeira vez, da prova do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp). “A partir dos resultados da avaliação de 2013 e, observando também os resultados da avaliação de 2014, será possível traçar objetivos e metas concretas de evolução ano a ano”, afirma Maria Lúcia Guardia, coordenadora de Informação, Monitoramento e Avaliação.
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Com a mudança, a expectativa é avaliar, no mínimo, mais 300 mil crianças e aferir as estratégias de ensino adotadas para promover a habilidade em leitura e escrita. “O Estado de São Paulo tem um programa consistente, o Ler e Escrever, e uma avaliação consistente, o Saresp. Dessa forma, a rede tem instrumentos que nos permitem perseguir essa nova meta de alfabetização”, explica.
Desempenho
O novo compromisso assumido pela Secretaria da Educação é resultado da evolução obtida no decorrer dos anos. Dados da última avaliação estadual, o Saresp, revelam que 95% das crianças já estão alfabetizadas aos oito anos.
Esse número vem evoluindo desde 2007, quando começou na rede estadual o programa Ler e Escrever. Naquele ano, a mesma avaliação apontava que 88% das crianças do 3º ano do Ensino Fundamental estavam plenamente alfabetizadas. Com a implantação do Ler e Escrever, o índice saltou sete pontos percentuais em quatro anos, alcançando a marca de 95% em 2011.

“A estratégia do programa está focada em oferecer acompanhamento e orientação especifica e pontual para o professor que está em sala de aula”, explica a coordenadora da Gestão da Educação Básica (CGEB), Maria Elizabete da Costa.
O Ler e Escrever é um conjunto de ações que inclui formação, acompanhamento, elaboração e distribuição de materiais pedagógicos, com o objetivo de promover a melhoria do ensino e garantir a alfabetização de todas as crianças.

FONTE- Secretaria Estadual da Educação- Estado São Paulo

quinta-feira, 15 de março de 2012

Estamos de volta...

Estamos atualizando o Blog.

Até Breve.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Aviso aos PCs Ciclo I

PCs Aviso Importante: Os Encontros das Orientações Técnicas do ciclo I permanecerão às quintas feiras.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

17º ENCONTRO - PROGRAMA LER E ESCREVER (tarde)


“ Despertar a curiosidade, inata ao homem e vivacíssima
no menino, eis o primeiro empenho do professor, num
método racional. Da curiosidade nasce a atenção; da atenção a
percepção e a memória inteligente.”
Rui Barbosa



17º ENCONTRO – PROGRAMA LER E ESCREVER
(PERÍODO TARDE)
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS



OBJETIVOS:

• Conhecer diversas formas de apresentação e resolução de problemas;
• Refletir sobre o papel do trabalho com resolução de problemas no ensino da Matemática
• Discutir o papel investigativo que se coloca no trabalho com problemas
• Analisar atividades presentes na coletânea da III Jornada de Matemática envolvendo Resolução de Problemas

CONTEÚDO: Resolução de Problemas

ENCAMINHAMENTOS:

1. Leitura feita pela formadora: “Sizenando, a vida é triste” – Rubem Braga


2. Retomando o encontro anterior: Análise de Jogos

a) Jogo da Colmeia

b) Paraquedas

c) Tiguous

d) Velha da Multiplicação

e) Zigue-Zague


3. Em grupo, reflitam e respondam:
a) O que é um problema?
b) Qual a função dos problemas no ensino da Matemática?
c) Que tipos de problemas aparecem com maior frequência na sala de aula?


4. Socialização da discussão.


5. Apresentação em PPT (“Resolução de Problemas”) feita pela formadora.


6. Leitura compartilhada do texto “Resolução de Problemas: um caminho essencial para aprender Matemática?” – Célia Maria Carolino Pires (Anexo 2)


7. Vivência e análise de algumas atividades da Coletânea “Resolução de Problemas” da III Jornada da Matemática (preencher tabela após a análise das atividades):

* Atividade 2: Problema 2 - Um triângulo cheio de histórias...

* Jogo 2 - Jogo de Lógica

* As sequências

* Problema 1 - Oh, dúvida cruel...

* Problema 2 - Fusca...

* Problema 3 - Fotos

16º ENCONTRO - PROGRAMA LER E ESCREVER


“Só existe aprendizagem quando o aluno percebe
que existe um problema para resolver, quer dizer,
quando reconhece o novo conhecimento como meio
de resposta a uma pergunta.”
Charnay, 1996




16º ENCONTRO – PROGRAMA LER E ESCREVER



OBJETIVOS:
* Refletir sobre a importância de se trabalhar na sala de aula com os diferentes tipos de cálculo utilizados no cotidiano: cálculo mental, escrito, estimativa e o uso da calculadora.
* Desenvolver atividades em que o uso do Cálculo Mental e da Calculadora se convertam em instrumentos que auxiliem o aluno na construção ou aplicação de conceitos matemáticos, na escolha pessoal ou interativa de procedimentos para resolução de problemas e na avaliação de resultados encontrados.
* Concluir que o trabalho com diversos tipos de cálculo poderá contribuir para uma melhor relação do aluno com a Matemática.

CONTEÚDOS:
• Cálculo: escrito, mental, estimado e com calculadora



ENCAMINHAMENTOS:


1. Leitura feita pela formadora
2. Apresentação em PPT: "Trabalhando com diferentes tipos de cálculo"
3. Vídeo: “Explorando a Calculadora”
4. Vivência e Análise de atividades:


a) Cálculo – Jornada da Matemática 2010

* Atividade 6: Jogo das Dezenas Exatas

* Atividade 16: Algoritmos da Subtração - Decomposição de números

* Atividade 19: Carta na Testa

* Atividade 22: Dobros

* Atividade 28: Fazendo Multiplicações por Decomposição

* Atividade 35: Simplificando as Divisões


b) Jogos

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

ENCERRAMENTO DO MÓDULO I - CURSO DE MATEMÁTICA


No último dia 17 de agosto encerrou-se o Módulo I do Curso "Formação em Didática da Matemática".

Os conteúdos abordados neste módulo foram:

* A didática do ensino da Matemática: metodologia da resolução de problemas, as ideias infantis nas representações Matemáticas;
- O currículo praticado na escola e o currículo expresso nas expectativas de aprendizagem;
- Os blocos de conteúdo no Ensino da Matemática do Módulo I:
. Números e operações: regularidades do SND, campos conceituais, cálculo mental;
- A utilização de recursos tecnológicos no ensino da Matemática.
- Organização Curricular e Avaliação.


Agradecemos a participação de todos os cursistas: professores das escolas estaduais e representantes das Secretarias Municipais de Educação de Caieiras, Franco da Rocha e Mairiporã. Aguardamos a todos para darmos continuidade aos estudos no Módulo II.


Priscila Alquimim (em nome da Equipe Ciclo I da D.E Caieiras)



CONCENTRAÇÃO TOTAL... HORA DA AVALIAÇÃO DE ENCERRAMENTO DO MÓDULO






sexta-feira, 20 de agosto de 2010

LEITURA COMPARTILHADA - 15º ENCONTRO


Poesia Matemática
Millôr Fernandes


Às folhas tantas
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferóides.
Fez de sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
freqüentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade
como aliás em qualquer
sociedade.

Texto extraído do livro "Tempo e Contratempo", Edições O Cruzeiro - Rio de Janeiro, 1954, pág. sem número, publicado com o pseudônimo de Vão Gogo.