sexta-feira, 23 de abril de 2010

VÍDEO - ESCREVENDO OS NÚMEROS


VÍDEO: "ESCREVENDO OS NÚMEROS"








ORIENTAÇÃO TÉCNICA - 22/04/10 (TARDE)





"Só existe saber na invenção, na reinvenção, na busca inquieta, impaciente, permanente, que os homens fazem do mundo, com o mundo e com os outros."


Paulo Freire



Contexto:


As dificuldades encontradas por alunos e professores no processo de ensino e aprendizagem da matemática são muitas e conhecidas. Por um lado, o aluno não consegue entender a matemática que a escola lhe ensina, muitas vezes é reprovado nesta disciplina, ou então, mesmo que aprovado, sente dificuldades em utilizar o conhecimento "adquirido", em síntese, não consegue efetivamente ter acesso a esse saber de fundamental importância.


No encontro passado, discutimos os aspectos relevantes do ensino e aprendizagem desta disciplina, pudemos concluir que as ações cotidianos fazem a diferença nesta aprendizagem, portanto, saber qual atividade significativa neste contexto faz a diferença neste processo.


No encontro de hoje estaremos retomando um pouco da história da matemática, discutindo sobre a vida numérica na sala de aula, além de atender as expectativas propostas nesta área do conhecimento.


Objetivos:


* Saber o que as crianças pensam sobre os números;


* Conhecer as expectativas de aprendizagem sobre os Números.


Conteúdo:


* Ensino da Matemática nas séries iniciais


Encaminhamentos:


1. Leitura feita pela formadora: "Não sei direito com que idade eu estava" - Ana Maria Machado


2. Para começo de conversa...


* Retomando... "A história dos números" (vídeo)


3. A vida numérica na sala de aula


-Pontos para reflexão:


*O que as crianças pensam sobre os números?


* Que números aprendem primeiro?


* Aspectos que o professor deve considerar no processo de ensino e aprendizagem dos números


4. As crianças e a construção de escritas numéricas


* Apresentação do PPT


* Vídeo: "Escrevendo os números"


5. Leitura e análise das expectativas de aprendizagem sobre números


* Levantamento de situações didáticas que contribuam para o alcance das metas.



Márcia Corrales, Priscila Alquimim e Margarete Borsi


Equipe Ciclo I


Amadora Fraiz V. Della Beta


Supervisora do Programa Ler e Escrever




quinta-feira, 22 de abril de 2010

VÍDEO: A HISTÓRIA DOS NÚMEROS



VÍDEO: "A HISTÓRIA DOS NÚMEROS"








sexta-feira, 16 de abril de 2010

LEITURA COMPARTILHADA: UM APÓLOGO


Um Apólogo
Machado de Assis




Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!

Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.

PAUTA - ORIENTAÇÃO TÉCNICA 15/04/2010



"Só se ensina com paixão e é necessário estar em permanente processo de alimentar a nossa paixão de ensinar".
Madalena Freire




5º Encontro –“ Programa Ler e Escrever” / Ciclo I






Contexto:
O trabalho com Tematização da Prática permite uma reflexão mais aprimorada das ações realizadas no cotidiano. Portanto, permitir reflexão de bons modelos, analisar boas práticas e revisitar a ação não é uma tarefa necessária e possível no cotidiano escolar.
Porém, é importante considerar que a definição ou não deste contexto altera significativamente as ações docentes. Para discutir esse assunto, vamos refletir sobre as possibilidades de trabalho com um propósito claro e compartilhado no grupo de formação: Formação do Professor em serviço.
No segundo momento, estaremos comungando as questões inquietantes no Ensino de Matemática, ou porque não dizer na Aprendizagem da Matemática.
Ao se pensar atualmente na Aprendizagem de Matemática nas séries iniciais, muito se tem falado no objetivo de desenvolver, no aluno, as competências e habilidades matemáticas para a vida na sociedade hoje. Porém, definir quais são essas habilidades, consubstanciar uma proposta que atenda a essa concepção e operacionalizá-la não tem sido tarefa de fácil realização: nesta ótica, daremos luz à nossa reflexão e estudo.

Objetivos:
* Análise do resultado do SARESP e discussão das metas à serem atingidas;
* Compreensão do processo dos níveis de proficiência;
* Socialização da Tematização da Prática, envolvendo o aspecto formativo na competência Leitora do Professor;
* Contextualização do Ensino de Matemática, uma prática docente no cotidiano escolar, aqui e agora.
* Reflexão sobre o Ensino de Matemática que desenvolva competências para a vida




Conteúdo:
* SARESP 2.009;
* Tematização da Prática;
* Ensino da Matemática




1º momento - Manhã




Desenvolvimento:



1ª atividade. (15m)
Leitura feita pela Formadora

2ª atividade (15m)
Esclarecimento do aspecto Legal do “Programa Ler e Escrever.”


3ª atividade: (30m)
Apresentação dos Dados do SARESP 2.009.
Destaque:
Evolução do Ciclo I no SARESP 2.009 em Matemática e Língua Portuguesa;
Análise dos resultados obtidos;
Atenção para os dados considerados INSUFICIENTE;



4ª atividade: (45m)
Retomar a leitura realizada sobre a Tematização da Prática, além de socializar a tabela preenchida.
a) Ações já desenvolvidas na escola que atenda à esta tematização;
b) Combinados com o grupo sobreo trabalho com Tematização.

5ª atividade: (40m)
Concepção de Discurso e Linguagem segundo Kátia Brakling

Vídeo



2º Momento: tarde


1ª atividade: Rede de Idéias: (1h)
Introdução e reflexão sobre o Ensino da Matemática nos dias atuais.
a) Quais as estratégias de Ensino mais usadas pelos professores no Ensino da matemática que você tem observado em sala de aula?
b) Por que os alunos vão perdendo o interesse pela matemática ao longo da escolaridade?
c) Como deve ser um Ensino de Matemática voltado para a vida?
Socialização e discussão do grupo.


2ª atividade: (30m)
Conversas sobre a concepção da Matemática Pronta
a) Reflexão dos pontos destacados nos Slides


3ª atividade (40m)
Assistir o vídeo anotando os aspectos relevantes, de acordo com a planilha:

1. Qual foi o desafio proposto aos alunos?

2. Quais foram as intervenções feitas pela professora?

3. Houve circulação de informações durante a atividade? Em quais momentos?

4. A atividade desenvolvida no vídeo é uma boa situação de aprendizagem? Justifique.


4ª atividade (1h)
a) Analisar as atividades matemáticas;
b) Socialização das mesmas.


Combinados para o próximo Encontro:
Trazer atividades matemáticas que são realizadas em sala de aula que os professores consideram boas.





Márcia Corrales, Priscila Alquimim, Margarete Borsi
Equipe Ciclo I
Amadora Fraiz V. Della Beta
Supervisora do Programa Ler e Escrever




SLIDES - ORIENTAÇÃO TÉCNICA 15/04/2010














VÍDEO - FORMAÇÃO DE PROFESSORES

sexta-feira, 9 de abril de 2010

ORIENTAÇÃO TÉCNICA 08/04/10




“O necessário é fazer da escola um âmbito onde leitura e escrita sejam práticas vivas e vitais, onde ler e escrever sejam instrumentos poderosos que permitem repensar o mundo e reorganizar o próprio pensamento, onde interpretar e produzir textos sejam direitos que é legítimo exercer e responsabilidades que é necessário assumir.”
Délia Lerner




Contexto:
No 3º Encontro, socializamos as pautas de HTPC e também realizamos um levantamento das expectativas do grupo quanto às formações previstas para 2.010.
Neste 4º encontro estaremos retomando as questões referentes às Formações de professores, tarefa específica do Professor Coordenador das Unidades Escolares.
Vamos estabelecer uma rotina de PC que prioriza o acompanhamento em sala de aula, bem como o acompanhamento das modalidades organizativa (projeto e seqüência de atividade) desenvolvidos em sala de aula.
Mais importante do que saber e conhecer a rotina do PC, é saber como pode se pode atuar nos momentos de formação do professor, é necessário transformar as práticas pedagógicas e possibilitar a construção de novos conhecimentos.É reconhecer os registros realizados neste momento de HTPC, é identificar o grupo e a característica deles.

PAUTA

Objetivo:
* Identificar um registro reflexivo realizado neste momento de estudo e refletir com o qual realiza atualmente;
* Atuar nos momentos de destinados à formação (HTPC) possibilitando momentos de estudo, de análise e de possibilidade em oferecer um ensino de mais qualidade.
* Planejar uma rotina de trabalho que possibilite o acompanhamento pedagógico nas salas de aula, ou se for o caso, um atendimento individualizado aos professores



Conteúdo:
* Registro dos momentos de HTPC;
* Análise de registros a partir das reflexões;
* Elaboração de uma rotina prática e atuante
* Possibilidade de reflexão nos momentos de formação



Desenvolvimento:


1ª atividade. Leitura feita pela formadora "A causa secreta" (15 min)


2ª atividade ( 45m)
Em grupos, analisar os registros das reuniões realizadas em HTPC, destacando as seguintes características:
a) Características de reflexão do grupo;
b) Característica de reflexão de quem escreve o registro;
c) Aspectos descritivos que aparecem nos registros;
d) Finalidade do mesmo;
e) Qual se aproxima mais da realidade escolar atual.


3ª atividade: (1h30m)


Levando em conta os pressupostos teóricos que orientam o trabalho de formação, analisem os relatórios de trabalhos desenvolvidos com professores de 4ª série, atentos nos seguintes aspectos:
a) Qual objeto de ensino foi destacado neste trabalho;
b) Quais as condições didáticas oferecidas aos professores para que possam se apropriar desse objeto de ensino;
c) De acordo com a organização qual, ou quais os momentos que possibilitou ao professor desenvolver a própria prática de leitura e escrita.
d) Análise da dinâmica do trabalho e possibilidade de realização nas escolas, o que pode ser realizado e o que precisa ser adaptado.
e) De que forma aconteceu a Dupla Conceitualização:
sabemos que a Dupla Conceitualização acontece em duas etapas: a primeira, propondo atividades desafiadoras e a segundo, quando o formador mostra como ensinar
café



4ª atividade (30m)
a) Socialização das análises realizadas.
b) Vídeo: Formação de Professores, Beatriz Gouveia
c) Socialização das anotações do vídeo



5ª atividade (40m)
a) Análise de uma rotina feita por um Professor Coordenador. (modelo em anexo);
b) Leitura do texto, ponto a ponto para reflexão do PC
c) Organizar melhor a rotina de formação, para garantir um bom andamento das funções.

* Objetivo do Professor Coordenador – rotina necessária: O que precisa estar presente de forma permanente, e o que podemos ter como esporádico;
* Expectativas de aprendizagem – com relação aos professores. (espero que os professores possam estruturar melhor a rotina das salas, compreendendo o que é essencial para as crianças)
* Estratégias – como problematizar e encaminhar as questões;
* Recursos: o que será usado de apoio: texto, vídeo, registro, etc;


6ª atividade: Tarefa (10m)
a) Com foco na rotina do professor de 3ª série, escolha um momento de atividade de análise e reflexão da língua para observar, conforme segue o modelo abaixo:
* O que o professor precisa fazer
* O que o professor precisa saber
* Encaminhamentos do PC
b) Leitura do texto “Os caminhos para a formação de professores: Formar os professores é a principal função do coordenador pedagógico.”
c) Estudar as expectativas de aprendizagem em Língua Portuguesa proposto para os 4º e 5º anos.


Até o próximo encontro.

Márcia Corrales, Priscila Alquimim e Margarete Borsi
Equipe Ciclo I

Amadora Fraiz V. Della Beta
Supervisora do Ciclo I / Programa Ler e Escrever