segunda-feira, 30 de março de 2009
LEITURA COMPARTILHADA
Não se pode ensinar as delícias do amor com aulas de anatomia e fisiologia dos órgãos sexuais. Se assim fosse, o livro "Cântico dos Cânticos", que está na Bíblia, nunca teria sido escrito. Não se pode ensinar o prazer da leitura com aulas sobre as ciências da linguagem. O conhecimento da gramática e das ciências da interpretação não faz poetas. Noel Rosa sabia disso e cantou: "Samba não se aprende no colégio...".
Tomei o livro de poemas de Robert Frost e li um dos seus mais famosos poemas. "Os bosques são belos, sombrios, fundos. Mas há muitas milhas a andar e muitas promessas a guardar antes de poder dormir. Sim, antes de poder dormir."
Li vagarosamente. Porque cada poema tem um andamento que lhe é próprio. Como na música. Se o primeiro movimento da "Sonata ao Luar", de Beethoven, que todos já ouviram e desejam ouvir de novo, "adagio sostenuto", fosse tocado —exatamente as mesmas notas!— como "presto", rapidamente a sua beleza se iria. Ficaria ridículo. Porque o "presto" é incompatível com aquilo que o primeiro movimento está dizendo. O tempo de uma peça musical pertence à sua própria essência.
Já sugeri que os escritores deveriam imitar os compositores, que, como medida protetora da beleza, colocam, ao início de uma peça, uma informação sobre o tempo em que ela deve ser tocada: grave, andante, "vivace", "maestoso", alegro. Cada texto literário tem também o seu próprio tempo.
Há textos que devem ser lidos ao ritmo de uma criança pulando corda e dando risadas. Como o poema "Leilão de Jardim", de Cecília Meireles: "Quem me compra um jardim com flores? Borboletas de muitas cores, lavadeiras e passarinhos, ovos verdes e azuis nos ninhos?". O poema inteiro é marcado por essa alegria infantil, saltitante. Quando se passa para a sua "Elegia", escrita para a sua avó morta, o clima é outro. Há uma tristeza profunda. Há de se ler lentamente, com sofrimento: "Minha primeira lágrima caiu dentro dos teus olhos. Tive medo de a enxugar: para não saberes que tinha caído".
Li vagarosamente. O poema pede para ser lido vagarosamente. Terminada a leitura, não me atrevi a dizer nada. É preciso que haja silêncio. A música só existe sobre um fundo de silêncio. É no silêncio que a beleza coloca os seus ovos. É no silêncio que as palavras são chocadas. É no silêncio que se ouve aquela outra voz mencionada por Fernando Pessoa, voz habitante dos interstícios das palavras do poeta.
(Por isso fico profundamente irritado quando alguém fala enquanto a música é tocada. É como se estivesse a ver uma partida de futebol enquanto faz amor...)
Passados alguns momentos de silêncio (como o silêncio que existe entre os dois movimentos de uma sonata), pus-me a ler o mesmo poema de novo, com a mesma música. E aí, então, no silêncio que se seguiu à segunda leitura, ouvi um soluço no fundo da sala. Uma jovem chorava. Jamais me passaria pela cabeça que ela estivesse chorando por causa do poema. Embora ele me comova muito, minha comoção nunca chegou ao choro. Pensei que se tratasse de um sofrimento de sua vida privada. Diante de um soluço, tudo pára. Agora, o que importava não era o poema, era aquele soluço.
"O que aconteceu?", perguntei. "Não sei, professor. Esse poema me deu uma tristeza imensa." Eu quis entender: "Mas o que, no poema, lhe deu tristeza?". "Não sei, professor. Só sei que esse poema me faz chorar..." Lembrei-me de Fernando Pessoa: "E a melodia que não havia, se agora a lembro, faz-me chorar". Grande mistério, esse: o que não há e que provoca o choro.
Como disse Paul Valéry, vivemos pelo poder das coisas que não existem. Por isso, os deuses são tão poderosos... (Essa jovem, que assim me marcou de forma inesquecível, pouco tempo depois morreu num desastre de carro. Espero que ela, no outro mundo, tenha visitado os bosques "belos, sombrios e fundos" de Robert Frost.)
Houve beleza e mistério porque eu não me meti a interpretar o poema. E, no entanto, a interpretação de textos parece ser uma das obsessões dos programas escolares. Se o meu propósito fosse interpretar o poema de Frost, para aproveitar o tempo, eu o teria lido um pouco mais depressa, teria desprezado o silêncio e não teria repetido a leitura.
Essas coisas nada têm a ver com a interpretação. A interpretação acontece a partir daquilo que está escrito —se devagar ou depressa, não importa. Minha primeira pergunta teria sido: "O que é que Robert Frost queria dizer?".Toda interpretação começa com essa pergunta. É a pergunta que surge numa zona de obscuridade: há sombras no texto. O intérprete é um ser luminoso. Não suporta sombras. Ele traz suas lanternas, suas idéias claras e distintas, e trata de iluminar os bosques sombrios... Não percebe que, ao tentar iluminar os bosques, dele fogem as criaturas encantadas que habitam as sombras. Esquecem-se do que disse Gaston Bachelard: "Parece que existem em nós cantos sombrios que toleram apenas uma luz bruxuleante...". O inconsciente é um bosque sombrio... (Continuamos a conversa mês que vem...)
PAUTA - 1º ENCONTRO PROFº SALAS PIC (24/03)
Emília Ferreiro
Objetivo do Encontro
* Conhecer quem são os personagens envolvidos no Programa Intensivo de Ciclo (PIC);
* Saber quais os procedimentos adequados em relação a leitura e a escrita para os alunos que freqüentam as classes PICs;
* Identificar as ações que devem estar presentes na rotina da sala de aula;
* Elaborar uma rotina para ser desenvolvido neste mês de aula;
Pauta do Encontro
· Leitura compartilhada:
· Apresentação dos professores;
· Identificar as expectativas dos Encontros;
· Como acontece as práticas de Leitura na sala de aula, e como ela deve acontecer.
· Café
· Como acontecem as práticas de Escrita na sala de aula, e como elas devem acontecer.
· Elaborar uma rotina que atendam as necessidades das crianças de classes PIC;
· Trabalho Pessoal: realizar um registro reflexivo sobre a rotina organizada e trazer para o próximo Encontro.
Bom trabalho
Márcia Corrales e Priscila Alquimim.
quarta-feira, 25 de março de 2009
VÍDEOS APRESENTADOS NO 3° ENCONTRO DE PC'S
http://www.youtube.com/watch?v=nCPAlQiNQVg
terça-feira, 24 de março de 2009
SLIDES - 3° ENCONTRO DE PC'S
segunda-feira, 23 de março de 2009
PAUTA - 3º ENCONTRO DE PC'S (19/03)
Jean Piaget
Objetivo:
·Identificar quais aspectos devem constar em uma boa rotina do docente, considerando as expectativas de aprendizagem e a matriz curricular;
·Identificar a linguagem oral como conteúdo que exige planejamento da ação pedagógica, de forma a criar situações de fala, escrita e compreensão da linguagem;
·Compreender que a aprendizagem da linguagem oral e escrita é um dos elementos importantes para as crianças ampliarem suas possibilidades de inserção e de participação nas diversas práticas sociais;
· A ampliação da capacidade das crianças de utilizar a fala de forma cada vez mais competente em diferentes contextos;
PAUTA
· Leitura Compartilhada: Como ensinar o prazer da leitura” Ruben Alves
· Elaboração da rotina por série ( em diferentes grupos) – destacar quais aspectos fundamentais que devem estar presentes;
· Socialização das rotinas em grupo.
· Café;
· Linguagem Oral – questões disparadoras – reflexão em grupos;
· Leitura de trechos do RCN –
· Informes Gerais.
ALMOÇO
2ª parte - Kátia Pessoa PC OP Língua Portuguesa
Leitura e Escrita – Comunicação – maneiras diversas de interação;
Textos: estranhamento Comunicativo;
Café
Procedimento de leitura
Relação entre textos
sexta-feira, 13 de março de 2009
TEXTOS USADOS NO 2° ENCONTRO DE PC'S - PERÍODO DA TARDE
-Desculpa entrar assim sem pedir licença...
-Doença?
-Não, não, licença...
-Mas... quem está doente?
-Não - sorriu o homem -, a senhora entendeu errado.
-Resfriado?
-Ora... quer dizer... bem, eu estava lá fora e ...
-Chi! Catapora?
-Senhora, por favor, não confunda...
-Caxumba!!! Cuidado, menino, isso é perigoso... Sabe, sei fazer um chazinho muito bom para caxumba...
-Minha senhora...
-Se demora? Nada, faço num minutinho.
-Puxa! Eu só queria falar com a moça, ora essa...
-Quê? Está com pressa? É pena. Não faz mal. Olhe, vá para casa, vitamina C e cama.
-Mas não é nada disso! A senhora está ouvindo mal!
-Hã?... Ah!... Tchau, tchau - disse a velhinha, sorrindo com um lencinho na mão.
Ricardo Azevedo
Composição: Jorge Ben Jor
E bonito por natureza
Mas que beleza!
Em fevereiro
Tem carnaval
Eu tenho um carro e um violão
Sou flamengo e tenho uma nega
Chamada Tereza
Sambaby, sambaby
Posso não ser um grande líder, pois é
Mas lá em casa todos meus amigos
Meus camaradinhas me respeitam, pois é
Esta é a razão da simpatia,
Do poder, do algo mais e da alegria ...
FREGUÊS – Garçom, por favor. Eu queria um café-com-leite e uma rosquinha.
Um site muito assombroso e engraçado calcula a data e o motivo da sua morte, basta responder um pequeno formulário e começar a contagem regressiva! Após o preenchimento dos dados, aparecerá um túmulo gravado com seu nome, com o ano do seu nascimento e da sua morte e um pequeno texto, explicando as razões da sua partida para o andar de cima, ou quem sabe, debaixo...
Da para saber também, os dias, horas, minutos e segundos que lhe restam... E aí, vai encarar? O site (http://www.podrido.com/tumuerte.php) é em espanhol, mas dá pra entender!
http://heincomoassim.blig.ig.com.br/
INGREDIENTES
Massa
3 ovos claras separadas
1 xícara de açúcar
200 g de margarina sem sal
1 xícara de leite
1 xícara de chocolate
2 xícaras de farinha de trigo
1 colher de sopa de fermento em pó
1 colher de café de bicarbonato opcional
Cobertura
1 Lata de leite condensado
1 colher de sopa de margarina sem sal
4 a 5 colheres de chocolate em pó
por último colocar 1 lata de creme de leite sem soro
MODO DE PREPARO
Massa: Bater 3 claras em neve e reservar colocar na geladeira.Separadamente, bater as gemas com o açúcar até formar um creme bem branquinho, acrescentar a margarina e bater bastante novamente.Adicionar o chocolate em pó, a farinha e o leite, depois que atingir um creme liso e homogêneo, acrescentar o fermento e por último as claras em neve.
• Categoria:Doces e sobremesas
• Comida: Brasileira
• Tipo de Preparo: Assados
• Preço: R$2,00
• Rendimento: + de 10 porções
TEXTO PARA LEITURA
Principalmente após a Segunda Grande Guerra, tornou-se uma tendência universal estender a obrigatoriedade do período de escolarização do Ensino Fundamental para nove anos. Hoje é uma realidade na maior parte dos países. Igualmente, a matrícula obrigatória da criança com 6 anos completos no Ensino Fundamental é bastante comum na educação mundial. Sabemos que o aumento da escolaridade das crianças é uma necessidade da organização contemporânea da vida urbana. Neste sentido, o Brasil chega tardiamente a esta obrigatoriedade.
A maior parte dos argumentos a favor e contra esta inclusão discute a questão a partir da perspectiva das aprendizagens escolares e do desenvolvimento da criança centralizados mais na capacidade cognitiva. É necessário, porém, ampliar a discussão: no século XX a infância foi muito discutida a partir da psicologia e da psicanálise. Porém, ela é também objeto de estudo de outras áreas de conhecimento, como a antropologia, a história, as neurociências e as artes.
A infância é um período de desenvolvimento cultural do ser humano, cuja importância vai ficando cada vez mais clara e precisa à medida que avançam os conhecimentos sobre o desenvolvimento do cérebro. As descobertas nesta área já são tão importantes que chegam a afetar a natureza de currículos da Educação Infantil em alguns países. É o caso, por exemplo, da França, que introduziu um currículo para a infância apoiado em pilares diferenciados dos que nortearam a educação da infância durante a maior parte do século XX.
Neste novo currículo, as práticas culturais da infância ganham relevo e o tempo é distribuído de forma que atividades que envolvam música e movimento sejam equiparadas em importância às atividades mais especificamente voltadas à apropriação da leitura e da escrita. Busca-se, assim, uma escolarização que vise à formação da criança enquanto ser de cultura em desenvolvimento.
Quem é esta criança?
A criança que completou 6 anos está no seu sétimo ano de vida. Este período é fundamental no seu desenvolvimento cultural e é marcado por mudanças biológicas importantes. A criança apropria-se, nesta época, das formas humanas de comunicação, desenvolve o vocabulário, experimenta o espaço de várias maneiras, desenvolve o pensamento espacial.
A criança de 6 anos está em processo de desenvolvimento da função simbólica. Neste período, as atividades que envolvam símbolos e significados são muito importantes, como desenhar, brincar de faz de conta, praticar jogos infantis que envolvam personagens e ações imitativas, cantar, dançar, ouvir histórias, poesias e narrativas da cultura local. É muito importante a vivência das práticas culturais de sua comunidade e região, pois a elas estão ligadas a percepção de si mesma como membro de um grupo e à formação da identidade.
No domínio do desenvolvimento cerebral, temos modificações significativas nas estruturas do cérebro ligadas à atenção. Paulatinamente, a criança neste período vai se tornando mais apta a seguir instruções para a realização de tarefas complexas, como as exigidas no processo de escolarização e a prever conseqüências de suas decisões e das ações que realiza. Porém, estas são coisas que acontecem ao longo de um tempo e a criança de 6 anos não está totalmente aparelhada para realizar determinadas atividades que são exigidas pelo Ensino Fundamental só porque completou 6 anos de idade.
A memória infantil neste período está muito ligada à percepção. Portanto as ações pedagógicas precisam estar adequadas a esta condição do desenvolvimento infantil. As atividades próprias deste período devem ser utilizadas no planejamento pedagógico como suporte para a memória. Por exemplo, usar o desenho como registro do que a criança observa, do que vivencia. Recorrer ao movimento é igualmente importante.
Como este é um período importante do desenvolvimento da imaginação, cabe à escola oferecer situações que ampliem o acervo de imagens e narrativas presentes na memória infantil. Histórias, obras de arte, desenhos, músicas, dramatizações, instrumentos musicais, brincadeiras e festas populares, contato com a natureza, oferecem muitas possibilidades para este enriquecimento da imaginação.
Escrever e ler são atividades distintas, relacionadas entre si, mas com especificidades. Quem aprende a ler uma língua não aprende automaticamente a escrevê-la. Assim, todo processo de alfabetização deve incluir atividades para a apropriação da leitura e atividades para o desenvolvimento da escrita.
Há duas vias possíveis de entrada para a leitura no cérebro: a semântica, na qual a palavra como um todo é identificada e reconhecida na memória pelo seu significado; e a via fonológica-ortográfica, em que o leitor percorre a palavra fonema por fonema, constituindo os morfemas até chegar à palavra toda. É necessário, igualmente, construir o significado, pois é possível ler pela via fonológica e não construir significado algum. Por exemplo, a sentença A fleva minura damber flarote pode ser lida por um leitor fluente, mas como as “palavras” não são parte do léxico do português (ou seja, não significam nada) ele não constituirá significado.
Em seu processo de desenvolvimento, a criança realiza várias aquisições que estão relacionadas à apropriação da leitura e da escrita, mas que, na verdade, antecedem
o ato de escrever no papel propriamente dito. Muitas destas aquisições são da alçada da Educação Infantil e, também, da vivência escolar aos 6 anos.
O ensino da leitura envolve a apropriação do sistema da escrita e a formação de comportamentos de leitura. Formar uma pessoa leitora tem como base a comunicação humana, implica a partilha das idéias, informações, emoções e sentimentos. Tudo isso possibilitado pelo uso de um sistema simbólico – a escrita. Entender esta dinâmica de comunicação humana por meio da leitura é importante, pois não se trata somente de aprender a ler, mas de desenvolver uma forma de comunicação humana.
Geralmente, encara-se a leitura apenas como uma aprendizagem escolar envolvendo competências cognitivas, deixando-se de lado a dimensão simbólica que é, de fato, o que a constitui como atividade humana. A leitura e a escrita são manifestações da capacidade humana de simbolizar. São, portanto, frutos da função simbólica. Desenvolver esta função é um eixo central da escolarização aos 6 anos de idade.
O tempo na leitura é organizado pelo ritmo, duração e pausa. Para desenvolver estas características na criança, é preciso que ela se familiarize às seguintes formas de leitura: leitura ritmada, leitura ritmada com rima e leitura modulada. Estas formas de leitura são encontradas em poesia, cordel, letras de música (leitura ritmada); poesia, parlendas, canções infantis com rimas (leitura ritmada com rimas) e, finalmente, diversos tipos de narrativa (leitura com modulação). Desenvolver a sensibilidade à rima é uma das condições para a leitura, ouvir rimas faz parte deste processo. Escutar o adulto lendo é um dos passos iniciais para a criança se tornar leitora.
Passa-se, assim, à criança a mensagem de que para ler há vários procedimentos que podem ser utilizados. Isto é particularmente importante, pois em seu processo para se tornar leitora, ela vai se deparar com palavras, sentenças e textos que não serão imediatamente compreendidos. Nestes casos, mesmo quem já sabe ler há muito tempo, poderá ler em voz alta, mobilizando a memória auditiva com o que ele já tem na memória (léxico), o que o ajudará a identificar as palavras em seu acervo léxico.
Muitas das coisas que a criança precisa desenvolver para aprender a ler e a escrever, para se apropriar dos conhecimentos da matemática, das ciências, da história e dos outros conteúdos escolares são resultantes das práticas de infância. Assim, a criança “cria” condições de aprendizagem dos conhecimentos escolares por meio das brincadeiras, da prática cotidiana com a música, das atividades gráficas e de modelagem. Por isso é importante que essas atividades continuem sendo desenvolvidas pelas crianças neste sétimo ano de vida.
Mais de mil municípios brasileiros já estenderam a escolaridade da criança em seu sétimo ano de vida, ou seja, com 6 anos completos até fevereiro do ano letivo. Sabemos pela experiência de muitos destes municípios que a inclusão dos 6 anos coloca a necessidade de criar uma pedagogia específica para esta faixa etária.
Com certeza, a experiência acumulada pela Educação Infantil em décadas de trabalho com a criança desta idade deve agora ser aproveitada pelo Ensino Fundamental. Desta forma, a educação escolar da criança de 6 anos envolve o conhecimento pedagógico tanto dos professores de Educação Infantil quanto dos professores dos primeiros anos do Ensino Fundamental. Modelos novos de formação continuada de professor também são necessários para se criar uma pedagogia adequada à infância.
Este é o momento propício para se pensar a educação como uma prática humana voltada para a infância, incorporando os conhecimentos produzidos sobre a criança nas últimas décadas.
* Elvira Souza Lima é antropóloga e psicóloga. É consultora internacional em Educação e pesquisadora associada à Universidade de Salamanca, na Espanha.
Bibliografia:
LIMA, Elvira Souza. Como a criança pequena se desenvolve. São Paulo: Editora Sobradinho 107, 2001.
LIMA, Elvira Souza. A criança pequena e suas linguagens. São Paulo: Editora Sobradinho 107, 2002.
PAUTA - 2° ENCONTRO COM PC'S (12/03)
Paulo Freire
Objetivo do Encontro
· Elencar e discutir o papel e a função do Professor-Coordenador;
· Destacar a importância do professor Coordenador no processo de ensino e aprendizagem atuando na formação do professor;
· Conhecer quem é esta criança de 6 anos no Ensino Fundamental;
· Saber da organização do RCN (Referencia Curricular para a Educação Infantil), em linguagem e escrita;
· Discutir a noção de gênero e sua interação com o ensino e aprendizagem, possibilitando a união da teoria e prática para entendimento de sua aplicação em sala de aula.
1º momento
· Leitura compartilhada: “Minhas Férias, pula uma linha, parágrafo” (cont)
· Reflexão sobre a função do professor coordenador;
· Registro das ações do PC que devem estar explicitas na rotina;
· Café
· Análise e intervenção do professor coordenador na rotina do professor;
· Socialização das intervenções;
· Leitura do texto: “A criança de 6 anos no Ensino Fundamental” -revista Criança, nº42, pg 12,13,14,e,15 (em grupos com anotações das questões mais pertinentes e que merecem ser comentadas);
· Informes
· Almoço
2º momento
· Leitura e escrita: um processo de inter-ação;
· Apresentação da seqüência da Orientação Técnica;
· Leitura diversificada;
· Café
· Atividade em grupo;
· Dinâmica de leitura;
· Vídeo
segunda-feira, 9 de março de 2009
MUDANÇAS NO HTPC - COMUNICADO CENP 6-2-2009
PAUTA DO 1º ENCONTRO COM PC's (O5/03)
Délia Lerner
OBJETIVOS
· Informação sobre o andamento do Programa Ler e Escrever / Bolsa Alfabetização;
· Orientação sobre as ações dos alunos-pesquisadores nas escolas, bem como a sua participação no HTPC;
· Esclarecimento sobre o material do Programa Ler e Escrever – material recebido e material faltante;
· Informação sobre o HTPC (segundo o comunicado CENP 6-2-2009);
· Orientação sobre o mapa de sondagem, segundo modelo, e sua data de entrega em cada bimestre na DE;
· Informação sobre as datas de Encontros que ocorrerão no segundo semestre;
· Explicação sobre os Encontros de Formação que serão realizados mensalmente com os professores de 1º ano, 3ª e 4ª s;
PAUTA DO 1º ENCONTRO DE FORMAÇÃO / CICLO I – 2009
1 - Leitura Compartilhada: “Minhas férias, pula linha, parágrafo”
2 - Combinados do grupo;
3 - Informe Cultural:
4 - Programa Ler e Escrever – Bolsa Alfabetização;
5 - Programa Ler e Escrever – material recebido e material faltante – como proceder ;
Café
6 - Comunicado CENP 6-2-2009
7 -Atribuições do professor Coordenador – HTPC;
8 - Modelo dos mapas de Sondagem (classe e escola) – hipótese de escrita
Lembretes importantes:
* Datas de entregue do planejamento realizado nas escolas;
* Elaborar uma rotina de trabalho (PC) e solicitar para o professor organizar cada um a sua;
* Levantamento dos livros paradidáticos que existem em sala de aula – ter uma planilha com controle;
* Aguardar as datas dos encontros de formação para o 1º semestre com a formadora do Programa;
* Estar atentos as datas de Formação (previsto no regulamento para PC Ciclo I 8 h semanais) - freqüência publicada em Diário Oficial.
* Informar o Diretor da escola quanto as datas de formação.
BEM - VINDOS!
Equipe da Oficina Pedagógica - Ciclo I
CLAUDIA BONAVITA - COORD. OFICINA PEDAGÓGICA
MARCIA CORRALES - PC OP CICLO I
PRISCILA ALQUIMIM - PC OP CICLO I
AMADORA DELLA BETA - SUPERVISORA RESPONSÁVEL PELO CICLO I